quinta-feira, 2 de junho de 2011

Museu Imperial da Guerra - Parte2

Na segunda parte da minha visita ao museu imperial da guerra em Londres vamos começar pela 1ª Guerra Mundial. 

Existe uma exposição interativa chamada “Trench experience” uma reconstrução de como seriam as trincheiras do front europeu. O negocio é tão bem feito que eles reproduzem os sons de metralhadora, as bombas, os Black-outs de energia e até mesmo o cheiro (ou fedor melhor dizendo). Só mesmo vendo e experimentando:


Soldado em comunicação com as linhas de trincheira do comando. Existiam várias linhas de trincheira para permitir uma melhor organização.

 Hospital improvisado dentro de uma trincheira

 Modelos de Farda

Modelo de Farda Russo

 Cartaz de campanha de alistamento em Londres. "É bem melhor enfrentar balas que morrer em casa por uma bomba"

 Cartaz de orientação para população diferenciar aeronaves aliadas de inimigas.


Entramos agora na 2ª Guerra mundial  com algumas vitrines sobre o período entre as Guerras e a ascensão do nazi-facismo.


Carteiras de alistamento no partido Nazista


Jornal inglês com manchete do início da Guerra

Mascara de gás numa vitrine mostrando a preparação da população inglesa para ataques da Alemanha.

Cartaz orientando a população a cultivar alimentos em casa. Também vi cartões de racionamento e fotos mostrando a escassez de comida. Todo o esforço era voltado para guerra.

Mapa mostrando o avanço da ocupação alemã pela Europa

Fardas e armas das forças da Alemanha

Preparação para operação overlord quando os aliados fizeram o desembarque na Normandia no dia “D” e na hora “H”.

No próximo post concluo esta visita com algumas fotos dos conflitos após 1945 e sobre a guerra fria.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Museu Imperial da Guerra

Na semana passada estive em um congresso em Londres e aproveitei uma folga para visitar o Museu Imperial da Guerra. Sem duvida alguma um dos museus mais fascinantes que tive a oportunidade de visitar. 

 A primeira impressão é de um museu cheio de tanques, aviões e armas de guerra, o que já seria muito legal, mas não era somente isso. Quando você começa a explorar o prédio e descobre as incríveis exposições sobre o holocausto, sobre as grandes guerras e principalmente instalações reproduzindo trincheiras da 1a Guerra e de bunkers de Londres, ai sim você entende o sentido do museu. Não é sobre guerra romântica, não é sobre patriotismo inflamado mas sim um alerta permanente sobre o horror da guerra e sobre seus efeitos nos cidadãos comuns. A exposição sobre as crianças na guerra e sobre como centenas de Londrinos tiveram que mandar seus filhos para o interior ou até para outros países para escapar dos bombardeios nazistas me emocionou especialmente. Alias ficar com aquele incomodo nó na garganta se repetiu várias vezes nessa visita. 

Londres foi uma das cidades aliadas que mais sofreu durante a 2ª Guerra devido às centenas de bombas lançadas por Hitler no que ficou conhecido como “Blitz”. Black outs, bombardeios, incêndios e muita destruição fizeram parte do dia a dia da cidade.
Vou tentar destacar os pontos principais da visita através das dezenas de fotos que tirei.


Fachada do prédio



Hall de entrada com aviões e tanques originais. À esquerda um Spitfire.



Um foguete V2. 


Foto do estrago causado por um V2 num bairro de Londres


Tanque M3A3 - Usada na campanha da Africa pelo Gal. Montgomery


Placa explicativa do M3A3


O envoltorio da Bomba atomica "Little Boy" que foi lançada em Hiroshima


Mina Submersa


Uma foto da exposição sobre as crianças na guerra


Vista de cima do Spitfire

Toda a exposição sobre o Holocausto era fechada e não podíamos tirar fotos. Acredito que além de uma questão de respeito com as vítimas essa medida também seria para evitar que malucos neonazistas usassem fotos do material. 

Tinha muita coisa sobre o nazismo como fardas, medalhas além claro de materiais dos campos de concentração, vídeos e uma maquete gigante de Auschwitz-Birkenau. Também vi uma replica em tamanho real de um vagão de trem de carga aonde os judeus eram transportados para os campos de extermínio.

No próximo post continuo com as exposições sobre as grandes Guerras e os conflitos posteriores.